domingo, 26 de outubro de 2014

Riqueza da terra

Olá!!

Fala, minha gente! Mais um dia de eleição. Bom que já acabou, porque o povo tá bem a flor da pele com esse tema. Convenhamos que é bom estarmos implicados em um assunto, mas não devemos perder as estribeiras, certo?! Então, um dia antes deste segundo turno turbulento, minha família decidiu passear. Mas não era um passeio qualquer...

Ontem, sábado, foi um dia especial. Fomos até Grumari cumprir uma missão: plantar duas palmeiras (que estavam tão unidas, que pareciam uma só; então não vou me referir a elas no plural daqui em diante) em seu habitat natural.

Esta palmeira veio aqui para casa quando era pequena. Ela cresceu... Cresceu muito! Ficou tão grande que não cabia mais no vaso de planta. Há algumas semanas percebemos que uma das suas grandes folhas estava começando a secar e notamos que ela estava bem caidinha como um todo. Minha mãe percebeu primeiro e logo lançou a ideia no ar: "Não vamos deixá-la morrer. Vamos levá-la para o habitat dela." Todos nós acatamos na hora, é claro!

Esta palmeira tem uma forte ligação conosco. Simbolizava a presença dos caboclos na nossa casa. Era nela que muitas vezes colocávamos os restinhos de banhos de pétalas ou ervas. No vaso dela já chegou a brotar até saião, que uma vez colocamos lá após o uso dele em um banho - mas ele não resistiu e morreu com o passar do tempo... talvez por falta de espaço. Tínhamos um amor imenso por aquela planta. Sempre nos brindou com seu ar acolhedor quando chegávamos em casa.

Eu gostaria que todos tivessem a mesma consciência ecológica que muitas pessoas já têm. O plantio que fizemos foi consciente. Plantamos a palmeira no habitat dela, no local que era adequado para ela. Assim, ela e o meio ambiente lucram. Além disso, nós tivemos uma atitude que só potencializa a atuação do Reino Vegetal em nossa casa. Quando plantamos, pedimos para que o Trono Vegetal (Trono do Conhecimento) irradiasse e atuasse em nossa casa, através daquela fonte viva de energia - fonte esta que, agora, está em expansão contínua por estar em seu habitat natural!

Fico pensando quantas pessoas têm plantas que não brotam, não vingam... Será que são pessoas que de fato se dedicam a natureza como se dedicam a elas mesmas? Eu concordo que plantas também são absorventes e podem adoecer ou morrer por acúmulo de cargas negativas que ela absorveu. Mas convenhamos: para matar um ser vivo, é necessário um acúmulo muito grande de cargas. Acredito nessa possibilidade. Mas também acredito que a falta de cuidado da pessoa contribua para que a planta não sobreviva.

Cuide bem dos vegetais que moram com você! Cuidando deles, você cuida de si e dos habitantes da sua casa. As plantas naturalmente têm seres elementais dela e podem atuar em seu benefício. Cabe a nós mesmos sempre nos lembrarmos que estamos lidando com vidas e que, por sua vez, merecem respeito e dedicação. Se você tem uma planta já muito grande, começando a ficar caidinha, pense... Não é egoísmo mantê-la contida em um vaso até morrer? Por que não plantá-la em um local maior? Todos os seres vivos se reproduzem e, através desse ato divino, perpetuam sua irradiação. Por que não contribuir para a expansão de irradiações tão lindas e divinas??

Cultive. Cultive o amor, quando cultivar uma macieira. Cultive a defesa pessoal, quando plantar uma espada de São Jorge. Cultive a proteção do lar, quando plantar uma comigo ninguém pode. Cultive conforme sua sintonia e/ou necessidade... Mas cultive! E divida esta energia com o próximo. Se tiver uma muda dessas plantas, oferte a quem precisa e ensine como cultivá-la. Ou plante-a em um outro ambiente. Leve para a mata, se possível e autorizado.

Desde plantar feijão, alho, abóbora, saião ou uma samambaia... Quantas coisas não brotam na nossa própria geladeira e não damos bola? Não seria Pai Criador indicando e promovendo a fartura em nosso próprio lar? Vamos refletir!

Claro que sábado foi um dia importante e não poderíamos deixar de registrar o momento da soltura da palmeira! Segue o link do vídeo aqui para vocês acompanharem esta hora mágica!

Ah! Lembrando: recomendo para vocês o link do blog d'O Erveiro, que dá altas dicas de plantas, seus usos e funções.

Abaixo da imagem vocês vão acompanhar a letra da música Cores do Vento, do desenho da Disney chamado Pocahontas, e podem escutá-la neste link aqui. O filme inteiro fala sobre valorização da natureza através da trama realizada entre uma índia chamada Pocahontas e que defende sua tribo e um homem branco, que se sensibiliza com a forma que a índia lhe apresenta a forma de viver da tribo. As canções são lindíssimas! Apesar da animação atingir o público infantil, vale à pena nos atentarmos ao que a letra da música nos transmite de recado.

Pocahontas realmente existiu, mas a história retratada pela Disney foi alterada. Caso estejam curiosos, vocês podem dar uma lida no link do Wikipedia aqui. Convenhamos que o Wikipedia não é lá muito parâmetro para pesquisas, mas foi o que encontrei de mais simples e prático para vocês!

Paz e Luz!



"Se pensa que esta terra lhe pertence
Você tem muito ainda o que aprender
Pois cada planta, pedra ou criatura
Está viva e tem alma
É um ser!
Se vê que só gente é seu semelhante
E que os outros não têm o seu valor
Mas se seguir pegadas de um estranho
Mil surpresas vai achar ao seu redor
Já ouviu o lobo uivando para a lua azul?
Será que já viu um lince sorrir?
É capaz de ouvir as vozes da montanha e com as cores do vento colorir?
Correndo pelas trilhas da floresta
Provando das frutinhas o sabor
Rolando em meio a tanta riqueza
Nunca vai calcular o seu valor
A lua, o sol e o rio são meus parentes
A garça e a lontra são iguais a mim
Nós somos tão ligados uns aos outros 
Neste arco, neste círculo sem fim
A árvore, aonde irá?
Se você a cortar, nunca saberá...
Já ouviu o lobo uivando para a lua azul?
Já não importa mais a nossa cor!
Vamos cantar com as belas vozes da montanha
E com as cores do vento colorir
Você só vai conseguir
Desta terra usufruir
Se com as cores do vento colorir"

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