segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Mordida na barriga

Gente, se tem uma parada que dói é mordida na barriga. Ganhei esse brinde de inauguração do meu primeiro dia de trabalho como mediadora. Olha, que legal! Mas eu vou dar conta.
Eu atuo com criança na escola, nas relações sociais. A escola é lindaaaaaaaa! Tem dois cágados. Nem preciso dizer que fiquei apaixonada pelos bichos, né? Sim, sou entrona e já fui logo levantando os bichos pra ver se era macho ou fêmea. Pra quem não sabe: o casco na barriga quando é côncavo, é macho. Reto, fêmea. Ok? Ok!

Cheguei em casa com dor de cabeça... Então, me deparei com um galho frondoso de arruda em cima da pia da cozinha - tudo lavadinho, sem louça! - junto de dois cuités e uma caneca de metal, todas com café dentro... Pensei: segunda, dia das almas. É hoje que vou mirongar!
Troquei de roupa, botei um vestidinho leve. Peguei um pires branco, sete mini-folhinhas da arruda (ok, foram nove, mas eu queria ter colocado sete... é que sobraram outras duas no galhinho, então achei melhor não desperdiçar, né!? já que deram 9 mesmo...) e coloquei em círculo. No meio, uma vela preta e branca. Consagrei e pedi a presença dos pretos velhos. Acendi a vela, rezei e recebi a intuição de colocar um copo d'água. Consagrei o copo, rezei mais. Pedi pra que me reequilibrasse, e outras sortes de bonanças, visando meu bem e o bem de quem está ao meu redor. Acendi um incenso, por fim, de descarrego. Consagrei. Deixei lá... E tá lá, minha mironga linda e maravilhosa, e eu me sentindo sem dor de cabeça, tranquila e pronta pra labuta de amanhã! 

Viva a vida, a paz e a luz! :)


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